Ao contrário do que estava estipulado, este jogo realizou-se no Pav.Mun. de Grijó devido às más condições (o recinto de jogo encontrava-se escorregadio) verificadas no Pav.Mun. de Gaia.
Tal como nos 2 jogos anteriores, a nossa equipa não entrou da melhor forma no jogo, cometendo inúmeros turn-overs. A selecção dos lançamentos, na maioria das vezes, foi precipitada e confusa, voltando a evidenciar dificuldades no Ataque. Na Defesa não estivemos tão concentrados como noutros jogos, permitindo ao adversário 23 pontos na 1ª parte, quer através do seu jogo interior como do jogo exterior.
Na 2ª parte, a equipa alterou a sua forma de atacar, passando a realizar acções de Ataque rápido, através de bloqueio directo e penetrações em drible, melhorando imenso a sua prestação ofensiva. A defesa passou a ser pressionante (HxH em todo o campo), o que levou a um aumento das recuperações de bola e a situações de superioridade numérica para finalizar. A desvantagem de 18 pontos existente ao intervalo foi reduzida e a atitude da equipa voltou a ser positiva, revelando sempre uma enorme crença na possibilidade de inverter o resultado. No entanto, quando permitimos que o adversário alcance uma vantagem na casa dos 20 pontos é sempre muito complicado dar a volta por completo ao marcador, mas é sempre importante realçar a grande capacidade física e anímica da equipa nestes últimos 2 jogos, onde, apesar de estar em desvantagem por cerca de 20 pontos na 2ªparte, revelou sempre uma grande atitude e vontade de inverter a situação, dando outra imagem do seu valor, bastante mais próxima da sua realidade.
ParabénsMiguel Barradas
